A presidente do Palmeiras deu entrevista à FIFA antes da disputa do Mundial de Clubes da FIFA 2025, no qual o time alviverde enfrentará Porto, Al Ahly e Inter Miami na primeira fase. Leila Pereira, a única mulher entre os 32 presidentes dos clubes participantes, é uma figura marcante no futebol brasileiro. Sua trajetória, repleta de pioneirismo, reflete determinação e paixão pelo esporte, além de um compromisso com a quebra de barreiras de gênero.

“Eu costumo dizer que a vida é um grande camisa 10, um grande meio-campista. Quando a vida passa a bola, você precisa ser um grande centroavante, chutar e fazer o gol. E eu não perco gol. Com as oportunidades que a vida me apresenta, eu chuto forte e acerto.” Essa frase, dita por Leila em entrevista à FIFA, resume sua personalidade confiante e decidida. Ela se orgulha de ser a única mulher entre os presidentes do torneio, mas faz um apelo: “Espero ver outras mulheres no futuro. Que esse meu exemplo inspire as mulheres a lutarem por seus lugares no futebol – porque nada vai cair do céu, vocês sabem disso.”

Foto: Fifa

Diferentemente de muitas figuras do esporte, Leila não cresceu apaixonada por futebol. Foi aos 18 anos, ao conhecer o marido, que ela descobriu o Palmeiras, o clube que transformaria sua vida e pintaria seu coração de verde. Inspirada pelo conceito de Jean-Paul Sartre de que “a existência precede a essência”, ela acredita que a pessoa se torna quem está destinada a ser por meio de suas escolhas. E Leila escolheu ser protagonista.

A partir de 15 de junho, nos Estados Unidos, o Palmeiras terá a chance de brilhar no Mundial de Clubes da FIFA, enfrentando FC Porto, Al Ahly FC e Inter Miami CF no Grupo A. O troféu, que já passou pela sala de troféus do clube em um tour global, é o grande sonho. Leila, acostumada a ser pioneira, quer ver o Verdão como o primeiro campeão do novo formato do torneio, com 32 times. “O troféu recentemente veio para a nossa sala de troféus, e eu espero que volte. Nosso elenco é muito forte. Faremos uma festa muito bonita para nosso torcedor”, afirmou.

Embora a conquista do título seja o objetivo, Leila mantém18:28 PM -03 14/06/2025 mantém a humildade ao reconhecer que prever o resultado é impossível, mas garante que o Palmeiras competirá com força total. “Vamos mostrar ao mundo o que já mostramos no Brasil: que lutamos até o fim”, disse. Para os torcedores, ela não precisa explicar o que significa ser palmeirense. Como já dizia o jornalista Joelmir Beting, “explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário – e, a quem não é palmeirense, é simplesmente impossível.” Leila reforça: “Desfrutem, porque essa é a melhor fase da história centenária do Palmeiras.”

Com bom humor, ela reconhece os desafios de ser presidente: “Se o time ganha, é sempre o elenco, o treinador. Se perde, é a presidente. Mas não tem problema. Quando ganha, eu festejo comigo mesma. Eu me olho no espelho e falo: ‘Parabéns, Leila, você é top’.” Sua trajetória é ainda mais impressionante ao lembrar que, na juventude, ela cobria jogos no Maracanã como estagiária de jornalismo, sem imaginar que um dia lideraria um dos maiores clubes do país. “Eu só voltei ao Maracanã como presidente do Palmeiras. Fiquei extremamente emocionada. Nunca imaginei que poderia ser presidente de um clube desse tamanho”, revelou.

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Leila é, hoje, um precedente para outras mulheres. “É isso que mais me estimula. Mais do que representar esse clube gigante, é ser inspiração para tantas meninas”, afirmou. Ela acredita que a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027, no Brasil, será um marco para o futebol feminino, potencialmente revelando novas líderes, como ela própria. Com seu mandato até dezembro de 2027, Leila está pronta para continuar fazendo história.

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Conhecida como “tia Leila” pelos torcedores, ela é respeitada pelos atletas como a presidente que exige e oferece respeito mútuo. Sua experiência como chefe da delegação da Seleção Brasileira masculina em 2024 reforça seu pioneirismo. “Tudo comigo é ‘fui a primeira’, né?”, brincou, sonhando com o hexacampeonato do Brasil na Copa do Mundo de 2026. Para ela, ser mulher é uma luta que traz satisfação. “Quero nascer mulher de novo, sim. É uma luta que me dá muita satisfação.”

Fonte: FIFA

O Libertti apoia veementemente a igualdade de gênero.

By rede33

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