A Petrobras revelou uma nova descoberta de petróleo no pré-sal da Bacia de Santos, uma conquista que reforça o potencial energético do Brasil. O achado ocorreu no bloco Aram, em um poço exploratório localizado a 248 km da costa de Santos, no estado de São Paulo.
A descoberta foi feita no poço 3-BRSA-1396D-SPS, situado em uma profundidade de 1952 metros de água. A perfuração já foi finalizada, e a presença de petróleo de alta qualidade, sem contaminantes, foi confirmada por meio de análises técnicas, como perfis elétricos, indícios de gás e amostragem de fluidos. Este é o segundo resultado positivo no bloco Aram este ano, seguindo outra descoberta bem-sucedida no início de 2024. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou o empenho da companhia na exploração de novas reservas, com resultados expressivos também em outras áreas, como Brava e Búzios.
O consórcio responsável pelo bloco Aram, liderado pela Petrobras com 80% de participação e em parceria com a CNPC, que detém 20%, planeja avançar com análises laboratoriais para avaliar as condições dos reservatórios e dos fluidos encontrados. Essas etapas são cruciais para determinar o potencial comercial da descoberta. Nos próximos passos, o consórcio prevê a perfuração de mais dois poços e a realização de um teste de formação, atividades que integram o Plano de Avaliação de Descoberta, com prazo até 2027. Outras ações de coleta de dados poderão ser realizadas conforme as obrigações contratuais com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
A descoberta no bloco Aram, adquirido em 2020 na 6ª rodada de licitação da ANP, reforça a importância do pré-sal como uma das principais fronteiras de exploração de petróleo no mundo. A Petrobras, como operadora, segue consolidando sua posição estratégica no setor, com investimentos contínuos que ampliam as perspectivas de produção de energia no país.
Essa nova conquista representa um avanço significativo para a indústria petrolífera brasileira, com potencial para gerar impactos positivos na economia e na segurança energética nacional. A expectativa é que os estudos em andamento revelem mais detalhes sobre a viabilidade e a magnitude dessa reserva, pavimentando o caminho para futuros projetos na região.