Foto: Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal iniciou nesta sexta-feira, 9 de maio, o julgamento da deputada federal Carla Zambelli e do hacker Walter Delgatti, acusados de invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça em 2023. O caso, que tramita na Primeira Turma do STF, ganhou destaque com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, que defendeu a condenação da parlamentar a uma pena de 10 anos de prisão, além da perda de seu mandato.

A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, aponta que Zambelli teria planejado a invasão aos sistemas do CNJ, utilizando os conhecimentos técnicos de Delgatti para inserir documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra o próprio Moraes. A ação, segundo a acusação, tinha como objetivo desestabilizar o Judiciário e obter vantagens políticas. Moraes, em seu voto, classificou a conduta como um ataque grave às instituições democráticas, propondo também uma pena de 8 anos e 3 meses para Delgatti e uma multa conjunta de R$ 2 milhões para reparação de danos. O julgamento ocorre no plenário virtual e os demais ministros – Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux – têm até o dia 16 de maio para apresentar seus votos. A perda do mandato de Zambelli, caso confirmada, dependerá de decisão da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. A defesa da deputada, liderada pelo advogado Daniel Bialski, sustenta que não há provas concretas de seu envolvimento, alegando que as acusações se baseiam apenas na confissão de Delgatti, que seria inconsistente. Já a defesa do hacker afirma que ele agiu motivado por promessas de benefícios financeiros e profissionais oferecidas por Zambelli.

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O desfecho do julgamento será determinante não apenas para o futuro político de Zambelli, mas também para reforçar a mensagem de que ações contra a integridade das instituições públicas terão consequências severas. Enquanto o STF delibera, o caso segue despertando debates sobre a responsabilidade de representantes eleitos e os limites da atuação política em um Estado de Direito.

Fonte: Agência Brasil

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