Cientistas desenvolveram uma notável tecnologia, os “antrobots”, constituídos por células humanas capazes de reparar tecido neural danificado. Utilizando células traqueais humanas, esses minúsculos robôs mostraram a promessa de revolucionar a medicina personalizada. Os pesquisadores, liderados pelo biólogo do desenvolvimento Michael Levin da Universidade Tufts, acreditam que, no futuro, antrobots feitos a partir do próprio tecido de uma pessoa poderiam ter diversas aplicações, desde a limpeza de artérias até a entrega de drogas, abrindo portas para avanços significativos na medicina regenerativa.

Cada antrobot é composto de algumas centenas de células.Crédito: Gizem Gumuskaya, Tufts University

Os antrobots, resultado de auto-montagem de esferóides de células da pele traqueal humana, revelaram propriedades notáveis ao nadar em padrões diversos. Este avanço oferece perspectivas para a criação de biobots, ou seja, robôs feitos de material biológico, que podem ter aplicações em construção sustentável e exploração espacial.

O estudo liderado por Levin aponta para uma “engenharia de tecidos 2.0”, sinteticamente controlando processos de desenvolvimento. O bioengenheiro Alex Hughes, da Universidade da Pensilvânia, destaca a importância dessa pesquisa para a ciência, enquanto o co-autor do estudo, Gizem Gumuskaya, destaca a surpreendente capacidade de reparo dos antrobots, sem a necessidade de modificação genética.

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Os antrobots podem se fundir espontaneamente para formar uma estrutura maior chamada superbot, que foi capaz de incentivar o crescimento de neurônios (não mostrado).Credit: Gizem Gumuskaya, Tufts University

Essa inovação abre caminho para uma nova era na medicina regenerativa, onde o entendimento dos coletivos celulares e a manipulação controlada desses bots autônomos podem oferecer soluções terapêuticas inovadoras.

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FONTE: NATURE

Referências: Gumuskaya, G. et al. Adv. Sci. https://doi.org/10.1002/advs.202303575 (2023).

By rede33

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